Resiliência e efetividade na política cultural e museológica, por José do Nascimento Junior

 


Cabe uma reflexão nesse cenário de desmonte das políticas culturais e da política nacional de museus. Desde os governos Dilma, Temer e Bolsonaro vêem o desmonte da política nacional de museus. Incorporar a escola de Frankfurt, e as reflexões sobre as indústrias culturais.


Os intelectuais de esquerda estão com mais energia de análise das armadilhas intelectuais da direita, que afirmar futuro mobilizado social estão enclausurados intelectualmente  e academicamente.


Em nenhum momento vemos o campo dos museus e a sociedade civil museológica se mobilizarem para reivindicar as ações da política nacional de museus, como fizeram no governo Lula.


O setor museológico tem o perfil conservador, tem um perfil resiliente, não tem proximidade com o pensamento da esquerda autores como Antonio Gramsci, e Karl Marx, György Lukács, Pierre Bourdieu, Rosa de Luxemburgo, Leon Trotsky, Walter Benjamin, Hannah Arendt, Louis Althusser, Adorno, Horkheimer, Hegel, Engels, Jean-Paul Sartre, Lênin, Eduardo Galeano, EricHobsawn, André Breton,  Simone Beauvoir, Norberto Bobbio. Atualmente há muito pouca reflexão no campo museológico e no campo da gestão cultural de perfil marxiano para pensarem uma gestão cultural e a museologia de forma crítica.


Esses pensadores nos farão construir um bloco de reflexão para uma nova hegemonia  radicalmente de esquerda critica,  no campo dos museus.


Pensando em autores brasileiros que podem também influenciar o campo museológico e de gestão cultural, destacamos: Marilena Chauí, Paulo Freire, Darcy Ribeiro, Florestan Fernandes, Carlos Nelson Coutinho, Mario Pedrosa, Caio Prado Junior, José Paulo Netto, Nelson Werneck Sodré, Paulo Arantes, Luiz Werneck Vianna, Antônio Candido, Celso Furtado, Chico de Oliveira, Ariano Suassuna, Jacob Gorender, Sergio Buarque de Holanda, Machado de Assis. Marco Aurélio Nogueira, Leandro Konder, Daniel Aarão Reis, José Artur Giannoti, Lilia Schwarcz, Recuperemos as suas obras para renovar a reflexão sobre as políticas públicas culturais.


1)Vamos analisar os cenários na esfera das políticas culturais e da política museológica.


Podemos lembrar que durante dos governos Dilma, Temer e Bolsonaro ocorreram ações de precarização das infraestruturas culturais e especificamente as museológicas, visando o desmonte com ênfases diferentes, que levaram ao enfraquecimento, sem investimentos, da política nacional de museus. O resultado é sucatear e fragilizar, o que ajuda a privatizar, o que se pode ver pela diminuição das atividades, falta delas, e até uma Medida Provisória que visava a destruição do Ibram, nesse período surgiu no governo Temer. Vale a pena voltarmos às memórias desses períodos, recuperar que ali houve ações que deslocaram para a direita as ações do Ibram. Algumas pessoas eram contra a ampliação do número de cursos de graduação pós-graduação nunca assumem essa opinião. As ações mais progressistas foram realizadas pelos setores educativos dos museus e da política de museus.


2) Lembremos que o setor museológico na sua média tem um perfil conservador


Essa frase de Antonio Gramsci ¨odeio os indiferentes¨, deve ser uma inspiração para o setor museológico. Devemos avançar muito.


Tivemos ataques vários às ações de setores da museologia, ao estatuto de museus, aos editais e aos fóruns de museus. Todas as ações progressistas foram questionadas, e até mesmo levando ações ao supremo. Tivemos que defender e fortalecer e ir a fundo às ações até mesmo às questões relativas aos pontos de memória. Com ataques de setores conservadores, ao estatuto de museus, a legislação museológica mais avançada internacionalmente.


Os presidentes do Ibram nesse período eram contra a existência do instituto, mas, alguns tinham uma visão muito diferente da gestão pública muitos não entenderam a dimensão da política publica museológica brasileira. Representatividade internacional como nunca Queriam uma forma de privatizar os museus transformando-os em Organizações Sociais, as chamadas OSs. O tema da política  como conceito nunca foi bem aceito no setor, museológico.


Trago essas questões porque, como teremos eleições em breve, não podemos de deixar de lembrar isso. Para militância no setor cultural. A disputa da juventude e fundamental para cultura  democrática do futuro.


Alguns temas para reflexão:


Lembremos que museus são um tema cultural de Elite  como já apresenta Pierre Bourdieu/Alain Darbel.


Outro tema que devemos nos debruçar como apresenta Antonio Gramsci  a critica intelectualista na busca de ações hegemônicas no campo cultural uma analise da construção uma análise do passado presente, o conceito de trabalhador e intelectual, coletivo. Os museus devem trabalhar para serem instrumentos de disputa de opinião política.


Outro conceito chave para compreender, intelectuais, Orgânicos , como importante analise das ações ao estabelecer, ter no campo museológico uma ação, intelectuais orgânicos, são fundamentais para as ações coletivas como um intelectual coletivo diferentes da pequena burguesia, de classe média, que domina as relações com os museus.


No 18 Brumário  Karl Marx é importante para os setores culturais a base do marxismo cultural deveria ser aprofundado no setor museológico, pensar Marx  no campo cultural é cada vez mais necessário compreendemos a luta de classes  existente na cultura.


O tema cultural no campo marxista, é um fator chave para compreensão da área cultural e suas ações.


Trabalhamos com um objeto de trabalho de elite  no sentido de Wright Mills.


Deveríamos aprofundar estabelecendo uma cultura política cultural museal de novo tipo no governo Lula estabeleceu uma nova forma de disputa política, de uma visão mais social, da política cultural. Os museus e a museologia são espaços de luta de classes  independentes de onde estejam.


A museologia e os museus precisam sair da sua bolha acadêmica. Nem todas as escolas de museologia têm cursos de política pública para discutir as políticas públicas de museus, muitas vezes a palavra política não é bem absorvida.  O conceito de social não significa ser algo mais progressista. Tivemos um governo conservador que o tema era tudo pelo social.


3) A museologia deveria absorver Antonio Gramsci e Karl Marx para aprofundar para termos uma museologia crítica


Devemos pensar os conceitos de cultura política e produção cultural para entender a recomendação referente à proteção e promoção dos museus e coleções, sua diversidade e seu papel na sociedade. Essa recomendação da UNESCO  foi uma ação do Brasil durante o Governo Lula que colocou o Brasil como vanguarda internacional no campo dos museus.  Foi a primeira vez que a  função social dos museus em um documento aprovado pelo conjunto dos países, trazendo a importância das políticas públicas.  Hoje todos os países na UNESCO estão discutindo isso nos seus contextos, com influencia da recomendação.


Isso mostrou a influência da política nacional de museus.


O Brasil também foi responsável na criação de um dos programas mais importantes no âmbito internacional o programa Ibermuseus.


4) devemos pensar um plano de ação que aponte questões de um plano de ação da política cultural em estados e municípios para recuperar.


a) devemos levar em consideração que cada município/estado são territórios de ação cultural.

b) são 7 milhões de trabalhadores do setor cultural 45% de vagas informais.

c) 870mil empregos perdidos.


700 milhões parados em estados e municípios, no período da pandemia.


Lei Aldir Blanc/Paulo Gustavo essa questão da lei Aldir Blanc/Paulo Gustavo deve ser um ponto onde os municípios se organizem para não voltarem a pontos de onde a gestão cultural municipal não tinha  instrumentos que  possibilitassem a gestão  cultural. É o momento da criação dos fundos de cultura, conselhos, da estruturação da gestão das políticas públicas de cultura.


Não devemos economificar a cultura, devemos, culturalizar a economia, esse me parece mais estratégico. E menos neoliberal.


3) As cidades devem ter meios para não dependerem mais de outros entes como estados e o governo federal para manterem suas dinâmicas culturais locais.  Devem desenvolver suas redes culturais locais.


4) O setor cultural, no geral, precisa entender qual o sentido e o significado estratégico dos museus na sociedade democrático.  Essa é a Utopia museal, direito a memória direito a museus.


Os museus são cílios nos sentidos superiores memórias olfativas amídalas memórias os museus sentem do cheiro não são cavernas da memória bastonetes.


Os museus são neurônios das sociedades que ajudam a sociedade a interpretar a memória dela mesma, os seus gatilhos emocionais.  Os museus possibilitam usar nossas criatividades e as emoções, os cílios da Cultura, museus são neurônios das sociedades que a sociedade se conectarem as diversidades de memórias que ajudam a sociedade a interpretar a memória da sociedade os seus gatilhos, emocionais museus São que possibilitam usar nossas criatividades e as emoções são os cílios da Cultura.


Roteiro de Capacitação de gestores cultural


Esse roteiro de sugestões de temas para reflexão.

Sugestões de temas para a capacitação de gestores culturais municipais, para as ações que ajudarão os gestores municipais a aprofundar as políticas públicas no contexto dos seus territórios. Essas são questões que os municípios e estados devem buscar adensar responder e o roteiro de capacitação dos gestores fazer um levantamento, delimitação do setor cultural no contexto municipal/estadual, analisar a quantidade de empresas culturais no municipais e nos estados.


Qual quantidade de trabalhadores que estão vinculadas a essas empresas culturais no âmbitos estados e municípios? Os municípios devem fazer o perfil dos gestores das empresas culturais. A análise da infra instrutora cultural do município, descrição dos espaços, total de investimentos para constituição das empresas Culturais. Descrever o perfil de oportunidades para o crescimento do setor cultural no município. Devemos estabelecer esse roteiro de capacitação visando possibilitar que a economia da cultura, no contexto dos municípios, incentive a criação de mais empresas no âmbito cultural. Os gestores vão oferecer uma estrutura dedicada à criação de empresas de base cultural. As empresas culturais locais devem ter uma ponte do estado que ajude dar as características empresariais culturais locais, o perfil dessas empresas. Essas atividades no roteiro ajudarão não só a capacitação dos gestores como também o planejamento estratégico dos municípios.


Deveremos pensar os contextos de planejamento territorial urbano, inovações e conexões com a cultura, pensar em uma cultura cidadã, na busca de transformar em cidades cada vez mais criativas, ter a cultura como expressão dos direitos da Cidadania no mesmo nível que saúde educação.


Essas ações vão possibilitar a criação de empresas no âmbito cultural, fortalecendo a economia da cultura.


Buscando caminhos de analise panorama, dos contextos, culturais, democracia e cultura como valores universais.


Essas questões também devem ser elementos de uma pesquisa no âmbito municipal e estadual.


A lista de atividades culturais que está abaixo:


Possibilitar a cada cidade traçar um perfil da economia da cultura local e economia criativa,

Termos claro o nível de acesso, da população,

A geração de emprego,

E o financiamento

Leis de incentivo leis de investimentos culturais, 

As intervenções das políticas de cultura,

Patrimônio e memória.


- bibliotecas arquivos e museus;

- atividades cinematográficas e vídeo;

- atividades de rádio e televisão;

- atividades de fotografia;

- atividades de espetáculos e produção cultural;

- desenho e moda;

- artes gráficas, atividades afins; livros, edições;


Esse roteiro de temas para serem buscados nas pesquisas nos municípios; Isso ajudara na capacitação dos gestores; Agregar em um fórum da área cultural do município e estado.


Esse levantamento vai possibilitar um mapeamento sócio cultural e sua relação com a educação, aprofundar as questões de identidades locais. 


É fundamental que o setor não seja cultural não pode ser correia de transmissão dos governos o setor para fortalecimento do setor a institucionalização da gestão cultural e suas estruturas legislativas e de gestão, e de direitos culturais.


O setor cultural de uma forma geral deve se debruçar sobre analise política, não ficarmos presos as discussões, intelectualizados  e assumirmos um diálogo com os movimentos culturais legitimamente constituídos, não estatizados, podendo assim fortalecer as gestões culturais.


Devemos induzir os museus a serem os difusores da cultura democrática  sempre contra posturas autoritárias.  Isso é estratégico.  Sem guerras culturais.


O Brasil deve assumir novamente o seu protagonismo nos órgãos multilaterais como UNESCO, SEGIB-Secretaria-geral Ibero-americana, OEI e o Mercosul, para influenciar de forma progressista as políticas culturais.


Devemos buscar refundação do Ministério da Cultura.


E também, buscar a lei do plano nacional de cultura para transformar a cultura em direito como a educação.


No contexto cultural e museológico, devemos assumir o conceito gramsciano de revolução passiva.


No âmbito museológico, é importante incorporar o conceito de memória colocado por Gramsci nos Cadernos do Cárcere volumes 1 e 5, que traz o conceito de passado e presente. Gramsci usa o pensamento, usa para fazer uma crítica à política o tema da memória. Mostra que esse tema é estratégico, para pensar a política. Pensar o passado para considerarmos o desenvolvimento político do presente e do futuro.


Esse texto, nesse contexto político de desmonte das políticas culturais, visou trazer para todos algumas questões. Uma delas é que devemos reforçar temas como liberdade, igualdade e fraternidade.


A principal arma contra a burguesia é a democracia radical. Usarmos disputa de opiniões no contexto de luta de classes, esse ambiente que a cultura propicia, na sua diversidade. Enquanto tivermos bambu, teremos flechas.


A cultura é a chave para reforçar a cultura democrática


Um projeto de gestão cultural deve disputar implantar conceitos. Não pode ser apenas reformista como os sociais-democratas, os conservadores. Ser radical no conceito de uma cultura democrática.


A construção da gestão cultural, no campo cultural progressista, não pode ser mais ou menos. Temos que ser humanistas fortes, romper com limites do dia a dia conservador, ação cultural é algo libertador social nos cotidianos críticos. Devíamos reler o manifesto por uma arte revolucionária independente.


Devemos ser os agentes da revolução social cultural, não podemos ser sociais democratas de a cultura achar as redes sociais vão responder a carência de ações sociais e a disputa hegemonia na sociedade.


Deveríamos fazer a revolução passiva, como afirma Gramsci, termos uma resposta de atores políticos coletivos, e para formação dos intelectuais coletivos.


Cultura deve ser o instrumento de combate ao analfabetismo político e consequentemente cultural. As referências de leitura são para estimular os leitores do artigo, para aprofundar os temas. São apenas boas provocações, não acadêmico.


Os territórios devem fazer uma curadoria cultural de perfil, popular. Uma forma recompor as gestão das políticas culturais. Devemos romper com o centralismo cultural das regiões sul. E o neocolonialismo dessas regiões.


Ter políticas de diminuição para levar projetos e fazer circular da região norte, para o restante do pais.


Curadoria cultural


Esse tema da curadoria cultural é um tema fundamental para economia criativa pós pandemia, pois após um bom tempo em que todos mantiveram um distanciamento social e cultural das ações que devem ter depois desses momentos uma nova forma de se relacionar com os eventos culturais essa reaproximação das pessoas com a economia da cultura e suas ações esse desafio é uma das questões a serem superadas com criatividade, não com distancia a reconquista dos públicos, oferecendo produtos culturais que possibilitem que as pessoas façam suas escolhas essas podemos dizer que esses produtos serão os oferecimentos, para que cada cidadão, fazendo suas escolhas crie a idéia de uma curadoria cultural com liberdade  se indução dos grandes mercados culturais esse é o resultado fundamental para as empresas da economia criativa. Assim devemos pensar no dialogo profundo e criativo entre as empresas do setor e seus públicos. Essa é uma forma de reestruturação de toda a economia da cultura. Fabricaremos novas formas de todos se relacionarem os produtos culturais. Esse será obrigara novos pontos de partida criativa voltar aos sonhos culturais não a morte do setor sim uma renovação com a criatividade que a cultura proporciona e impulsiona. Vamos adiante.


Buscar ações radicalmente democráticas para fortalecer, a cultura democracia como valor e os direitos humanos e ambientais e educacionais, para a disputa da juventude, para construção de um futuro melhor.


Economia criativa políticas e ações para desenvolvimento do BRASIL ser a principal potência de economia criativa internacional.


Nesse sentido a relação coma UNESCO se faz fundamental.


Brasil tem a possibilidade de ser uma das potencias internacionais de economia criativa.


São 52 milhões de pessoas envolvidas nas cadeias produtivas da cultura, segundo o IBGE.


Sendo 3,0% do PIB 2,9 2018IBGE pesquisa MUNIC. Pode chegar 5%0.Firjan.


Participação da Cultura e das Artes no PIB nacional: 2,64% (aproximadamente R$ 80 Bilhões);


Empregos Diretos: 1 milhão;


Empresas: 250 mil (a maioria micro e pequenas);


Impostos Diretos: R$ 10,5 bilhões;


Captação anual, via renúncia fiscal da lei Rouanet: R$ 1,2 bilhão (8% dos impostos arrecadados pela cultura; 0,3% do total de incentivos e renúncias fiscais no Brasil – em torno de R$ 400 bilhões);


Retorno à economia para cada real investido na cultura por meio da lei Rouanet:R$ 1,59 (ganho de 59% sobre a renúncia fiscal).


Histórico dos Ciclos de políticas culturais

Primeiro Ciclo (1808-1831) 

Segundo Ciclo (1831-1889)

Terceiro Ciclo (1930-1945)

Quarto ciclo (1956 -1963) 

Quinto Ciclo (1964-1984)

Sexto Ciclo (1985-2002)

Sétimo Ciclo (2003-2016)

Oitavo Ciclo (2016-2022)


Reuniões em regiões que possam ser pólos de economia criativa, centros culturais estratégicos.

Cidades pólo de economia criativa 

Porto Alegre, Recife Salvador, Curitiba Florianópolis, Salvador, São Paulo, Santa Maria, Teresina, Aracaju, Caruaru, Maceió, Natal, Juazeiro do norte, Jaboatão dos Guararapes, Vitória da Conquista, Petrolina, Mossoró, Feira de Santana, Fortaleza, São Luiz.


Esse texto é um estimulo a reflexão e o debate para o próximo período. 


Utopias Rastejantes


Esse conceito ouviu, nos idos dos anos 80 do professor Paulo Sandroni em uma aula de economia na PUC/SP, Sandroni explicava, que a situação internacional não tinha construindo uma nova gama de formulações que fizessem, os seres humanos a se agregarem para o futuro além das perspectivas do cotidiano rastejantes. As utopias básicas, comer, ter uma moradia e trabalho e etc. Não mais as grandes utopias intelectuais como sociedades socialistas  liberdade, igualdade e fraternidade, como na revolução francesa, pão e água.


Pós-pandemia a utopia rastejante passa incorporar a questão da saúde.


Não mais uma visão de futuro longe agrega mais as pessoas querendo resolver suas questões em prazos curtos para viver e sobreviver, não mais se sabe quando resolverei? Um projeto de vida sem possibilidade, de concretização, as utopias de formulação religiosa cristã, católica e evangélica tem respondido a ansiedade, dessa resposta paz na terra com projeto de solidariedade.


Vivemos um momento, de distopia cacotopia, anti utopia, são momentos de desagregação social e totalitarismos e autoritarismos, desagregação de populações e ambientais.


A quarta revolução industrial a tecnologia se insere como ferramenta de controle, vivemos em momento distópico. Após 150 anos da comuna de Paris  que no Brasil não teve uma comemoração para reflexão dos temas propostos por esse movimento.


Sem utopias mais humanistas e sociais. No campo mais progressista. Ou de esquerda.

  

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José do Nascimento Junior é Cientista Social Antropólogo, Doutor em Museologia e Patrimônio.

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