A revolução cubana resistirá às tentativas de intervenção estadunidense, por Daniel Samam


Uma série de manifestações se espalhou por algumas cidades de Cuba no último final de semana. É verdade que a situação da Ilha piorou nos últimos meses, com a paralisação do turismo e o avanço da Covid-19, acarretando em falta de alimentos e escassez energética. No entanto, manifestações simultâneas em várias cidades, sem uma reivindicação clara e com palavras de ordem como "Pátria e Vida" se contrapondo ao famoso "Pátria ou Morte" de exaltação à revolução cubana levantam suspeitas de intervenção estadunidense.


O país sofre com o já histórico embargo estadunidense que já dura 60 anos e foi endurecido em junho de 2017, no início do governo Trump e continuado no governo Biden. Embargo este, diga-se, condenado na ONU por violar os direitos humanos do povo cubano.


Sobre a pandemia da Covid-19, o embargo dos EUA impediu a chegada de medicamentos, ventiladores e equipamentos de proteção individual como máscaras enviados da China à Cuba. Sem contar que com mais de um ano de pandemia, afetou drasticamente o turismo, que é uma das principais atividades econômicas da Ilha.


Mas, mesmo com toda dificuldade impostas pelo embargo e o acirramento da crise deste último período, Cuba e seu governo conseguiram oferecer saúde, educação e segurança gratuita e de qualidade ao seu povo. Na saúde foram além. Espalharam médicos cubanos por todo o mundo pra ajudar no combate à doenças e missões humanitárias.


Todo apoio e solidariedade à revolução cubana!

Pátria ou Morte! Venceremos!

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