29 de maio: Fim do sequestro e início da reconstrução, por Cristiano Lima

Símbolo de orgulho e representatividade de uma nação, a bandeira nacional, estampa o coração de cada brasileira e brasileiro, desde os primeiros anos de idade. As cores da bandeira nacional vão além do amor ao esporte, elas representam toda a multiplicidade de riquezas naturais. É um símbolo nacional  respaldado por lei.

Porém, em tempos de assalto à democracia, traidores da Pátria, utilizando as cores nacionais, covardemente levaram o povo às condições mais precárias e inimagináveis para o Brasil, principalmente se levarmos em conta o período em que o País  foi governado pelo governo PT. Fase, esta, de ascensão econômica, social e acima de tudo consolidação de nossa soberania perante ao cenário internacional. 

A bandeira nacional, pode-se afirmar, que sofreu um sequestro! Foi arrancada do seio de seu povo e arrastada por um bando de fanáticos, preconceituosos e maldosos, que conduzidos pela mídia, apunhalaram a democracia, abrindo o caminho para o fascismo.

Com a descoberta dos bastidores cabulosos e mentirosos da operação Lava Jato, que arrombou as portas da democracia possibilitando a entrada do fascista Bolsonaro e sua quadrilha, a bandeira nacional, mais uma vez foi arrastada por traidores. Estes, pertencentes a uma vertente extremista, que além de apoiarem a entrega do patrimônio nacional e de toda a depredação de direitos, são negacionistas e seguem um líder que vem promovendo um verdadeiro genocídio, atropelando e ignorando todas as recomendações científicas de combate a pandemia. São bolsonaristas.

Este intervalo histórico, que teve início com o golpe de 2016, tendo sua extensão até os dias de hoje, pode ter chegado ao fim neste último dia 29 de maio, com as manifestações ocorridas Brasil à fora reivindicando vacina no braço, auxílio emergencial digno, comida no prato, e  claro o “fora Bolsonaro genocida”.

No Brasil, e em algumas capitais do exterior, milhares de pessoas transbordam de emoção e força, com segurança e proteção. Devido à pandemia, os manifestantes utilizando máscaras e álcool em gel ocuparam as ruas, muitos cobertos pela bandeira nacional, resgatando este símbolo de tamanha importância. Bradando que esta bandeira não transmite ódio e sim o amor, não representa covardia, mas soberania, nem tão pouco, jamais será fascista.

A reconstrução está  começando, e com orgulho!

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Cristiano Lima é Educador, graduando em Geografia pela UERJ/CEDERJ e Escritor.

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