Siro Darlan é mais uma vítima do estado policial e proto-fascista, por Daniel Samam


O Estado policialesco e proto-fascista não para de fazer vítimas. Hoje (24) de manhã, a Polícia Federal invadiu a casa e o escritório do Desembargador Siro Darlan. A alegação é que um presidiário ouviu de outro presidiário que pagou a um intermediário de Siro R$50 mil por um habeas corpus.

Siro é um democrata, um garantista, isto é, um juiz com tendência a absolver. Além disso, é um dos principais críticos dos privilégios dos tribunais de justiça do Rio. Outro fato relevante é que Siro tomou decisões contrárias à sucursal da operação Lava Jato aqui no Rio.

Da mesma maneira que a vida dos mais pobres tornou-se descartável, a defesa da liberdade também foi criminalizada. Tudo isso que vemos hoje ocorre porque nos acostumamos a colocar argumentos morais acima da lei e da Constituição.

A fascistização à brasileira segue a galope e dá o tom: é crime defender a Constituição, as leis, a democracia e a liberdade.

Toda solidariedade ao querido Siro Darlan.

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