Impressões ao calor da hora: É preciso parar Bolsonaro, por Daniel Samam


A escalada autoritária de Bolsonaro segue sem que qualquer dos contrapesos entre em campo para impedir o pior. Há desregulações, cancelamentos de contratos, cortes no orçamento e, por óbvio, caminho sendo pavimentado para a farra do crime organizado, em especial, as milícias. 

Liderada pela Rede Globo, a mídia corporativa brasileira (Folha, Estadão, Valor, etc) trata Bolsonaro como uma figura comum, capaz de conduzir o Brasil à frente da Presidência, pois interessa a eles que seja levada à cabo a prostração ideológica de Guedes que a mídia insiste em chamar de política econômica.

No entanto, o país tem de conviver com um homem que tem ódio no olhar, na voz, nos gestos, além do completo desprezo pela democracia. Logo, sem as mínimas condições de exercer o cargo e, pior, depreciando a presidência da república.

Se não houver uma movimentação dos setores democráticos à esquerda e à direita, uma frente ampla organizada, se a escalada autoritária e fascistizante não for interrompida, o fechamento do regime entra na ordem do dia.

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