Impressões ao calor da hora: avaliação IBOPE do governo Bolsonaro, por Daniel Samam

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Aprovação do governo Jair Messias Bolsonaro cai para 35%, segundo Ibope. Também segundo o instituto de pesquisas, em maio de 1990, Fernando Collor tinha 45% de avaliação ótima ou boa; Fernando Henrique Cardoso alcançou 41% em março de 1995; Lula ficou com 51% em março de 2003 e Dilma Rousseff teve 56% em março de 2011.

Pressionado pela estagnação econômica, pela sanha do mercado financeiro pela Reforma da Previdência, pelo apetite voraz de parlamentares fisiológicos e pelo nítido desconforto dos setores médios da sociedade brasileira, Bolsonaro segue a tática de não descer do palanque de campanha.

Pra piorar, as instituições brasileiras estão emparedadas por uma "opinião pública" que se expressa  com a ajuda de robôs via redes sociais (WhatsApp, Facebook, Twitter, Instagram, etc.). A truculência institucional mantém o bolsonarismo vivo e com iniciativa. É este profundo desprezo as regras e formalidades da institucionalidade que coloca em risco a democracia.

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