Eleições em 2018? A Banca e seus asseclas não querem, por Daniel Samam


“Eleições podem impor retrocesso às reformas”. Essa é a coluna da repórter especial do Valor Econômico (veículo que pertence às Organizações Globo, logo, que compõe a aliança antinacional), Angela Bittencourt, da editoria de economia, publicada na segunda-feira, dia 24 de julho. Ela começa dizendo que as eleições de 2018 “poderá minar o esforço empreendido até agora para aprovar reformas estruturais com o objetivo de promover uma recuperação econômica, capaz de minimizar os efeitos inquestionáveis da Operação Lava-Jato sobre a atividade”. Além de adotar a posição de porta-voz do governo ilegítimo e afirmar que tais reformas têm o intuito de recuperar a economia, a repórter dá a entender que as eleições podem ser um problema para o bom andamento da economia. Depois, entrando em contradição com o próprio título da coluna, Angela afirma que os “grandes investidores” acreditam ser de 90% a probabilidade de continuidade das reformas num próximo governo.

Em seguida, a jornalista traz a opinião de uma fonte identificada apenas como “nosso interlocutor” - e eu entendi como sendo a Banca, o Mercado -  sobre candidatos com chances de despertar confiança de investidores. Entre os “confiáveis” estão os tucanos Dória e Alckmin. Ou “qualquer candidato do partido”, já que, segundo o “nosso interlocutor”, o PSDB “é um atestado de qualidade política e econômica”. O momento é tão sui generis que a Globo e seus tentáculos perderam completamente a vergonha e não escondem suas posições e seus métodos.

Nenhum comentário: