Mais uma vez polícia e mascarados encerram o ato de forma truculenta, por Daniel Samam

Lindo e robusto ato pedindo #ForaTemer e #DiretasJá no Rio de Janeiro. Mas, infelizmente, como de praxe, o ato é encerrado arbitrariamente pela truculência da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro e também pela irresponsabilidade e inconsequência dos grupelhos sectários e estreitos que utilizam a tática BlackBloc.

Vou insistir: não dá pra realizar atos com a presença de grupos que utilizam da tática blackbloc e com organizações que relevam e/ou toleram esse tipo de prática.

O Rio de Janeiro tem cumprido importante papel na luta democrática e por direitos ao realizar grandes e potentes atos que revelaram um grande salto organizacional do campo popular desde o #8M das mulheres, passando pelos #15M e #31M contra as reformas, a maior greve geral da nossa história no #28A e o 1º de maio das trabalhadoras e trabalhadores.

Não podemos permitir que um pequeno grupo de moleques irresponsáveis destruam os atos do campo democrático-popular.

Abraços,
Daniel Samam

Um comentário:

  1. Concordo, escrevi algo semelhante outro dia. A atitude da polícia é indesculpável, injustificável e a agenda progressista tem que incluir ocmo prioridade a desmilitarização da polícia.
    Mas esses imbecis (ou coisa pior) estão, na melhor das hipóteses, oferecendo à mídia reacionária as imagens que desejam para construção de sua narrativa desqualificando qualquer manifestação; na pior das hipóteses, são tão trogloditas quanto a PM, expondo pessoas inocentes a riscos desnecessários. Fui testemunha de um exemplo do segundo tipo, na passeata que foi da Candelária à Central; ao final depois de horas de manifestação tranquila e até festiva, quando as pessoas já estavam se dispersando veio um bloco demascarados pela pista lateral da Pres. Vargas e, sem nenhuma razão, começaram a disparar rojões contra um grupo da guarda municipal que, até então, não estava fdazendo rigorosamente *nada*. Aí começou a chuva de bombas de gás e corremos para o abrigo do metrô. Não é possível mais ficar passando a mão na cabeça de quem age dessa forma unilateral e sem a menor preocupação com as outras pessoas, muitas vezes idosos e crianças, que estão nessas manifestações. Chega de palhaçada, querem brincar de máscara, que aguardem o carnaval!

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