O (des)governo tem um objetivo claro: o desmonte da Constituição cidadã de 1988

O ministro golpista da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que o problema da despesa pública no Brasil é estrutural, por causa dos gastos obrigatórios definidos na Constituição de 1988 – casos de saúde e educação – e que demais despesas vêm a reboque. No entender do ministro, por isso é importante que a limitação dos gastos do governo seja feita por meio de emenda constitucional.

“Ou mudamos a Constituição, ou não resolveremos a dívida da União”, disse Meirelles, em entrevista à jornalista Miriam Leitão, da GloboNews, na noite desta terça-feira (21). O ministro também classificou como importante a negociação das dívidas dos Estados, por eles também se comprometerem com limitação de suas despesas.

Presidente golpista do BNDES tenta cooptar empreiteiras que negociam acordos de delação premiada com financiamento de projetos


Não passou desapercebida a informação divulgada pelo Valor Econômico de que a presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques, formou força-tarefa para destravar o atraso do financiamento de projetos de infraestrutura. A liberação envolve projetos como os do aeroporto do Galeão, no Rio, e da rodovia BR-163, no Mato Grosso - concessões arrematadas pela Odebrecht Transport.

A determinação de Maria Silvia Bastos acontece no momento em que as empreiteiras Odebrecht e OAS_Oficial negociam acordos de delação premiada, que prometem fazer um grande estrago na política brasileira.

Jucá, o ministro informal de Temer


Ex-ministro do Planejamento e primeiro a cair no governo interino e golpista, após uma semana e meia de sua nomeação, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) participou nesta quarta (22) da reunião com o usurpador e golpista Michel Temer e a equipe econômica no Palácio do Planalto, saindo até em foto oficial divulgada pelo governo, conforme noticiou o jornalista e porta-voz não-oficial do (des)governo, Jorge Bastos Moreno.

Quando anunciou que deixaria o cargo, Jucá bem que afirmou que continuaria a "auxiliar o governo" durante o afastamento. Jucá, que é investigado na Lava Jato e em outro processo no Supremo Tribunal Federal, teve conversa gravada pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, em que defende o afastamento da presidenta Dilma Rousseff para "estancar a sangria" da investigação. Jucá também é acusado pelo delator de ter recebido cerca de R$ 20 milhões em propina.

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