Com o apoio da grande mídia, do empresariado entreguista e do 'centrão' no Congresso, o governo ilegítimo e golpista toca a agenda de destruição nacional


Além da reforma da Previdência, o governo do interino, usurpador e golpista de Michel Temer deve colocar em pauta a reforma trabalhista, com negociações coletivas de jornada de trabalho e salários.

Segundo reportagem do jornal O Globo deste domingo (22), estaria sendo cogitada a 'flexibilização' (leia-se redução ou o fim) da CLT, a partir de acordos coletivos (o acordado superando o legislado, um horror), a fim de aumentar a produtividade econômica e diminuir os custos de investimentos dos empresários (leia-se redução de salários e benefícios).

Segundo os golpistas da imprensa, os direitos previstos na Constituição serão assegurados, porém, não da mesma forma. "Dessa forma, FGTS, férias, previdência social, 13º salário e licença-maternidade, entre outros, continuarão existindo obrigatoriamente, mas serão flexibilizados", diz a matéria.

Camaradas, "Flexibilizados" significa, na língua dos golpistas e do empresariado entreguista, a redução ou o fim dos direitos assegurados na carta magna de 88.
Logo, urge a necessidade de se construir a resistência ao conjunto de retrocessos que destruirá o país e isso não pressupõe nenhum tipo de diálogo com o governo ilegítimo e golpista. Quem faz parte, apoia ou reconhece o (des)governo Temer, em qualquer nível, deve ser encarado como inimigo da classe trabalhadora e do povo brasileiro.

Meirelles, o entreguista


Há menos de um mês, numa apresentação realizada no dia 18 de abril, Henrique Meirelles, ainda sem cargo no governo ilegítimo e golpista do interino Michel Temer, propôs uma espécie de "receita para o Brasil" a um grupo de investidores em Nova York, nos EUA.

Segundo a jornalista Natuza Nery, da coluna "Painel" no Folha Poder, da Folha de S.Paulo, entre as propostas de Meirelles estava a desindexação do salário mínimo, cortes no seguro-desemprego, o fim das amarras trabalhistas e até a privatização da Saúde. Meirelles propôs para a área um sistema de "vouchers", com o qual o governo reembolsaria gastos em redes privadas (!!!). Meirelles disse ainda que, se o Brasil fizer as reformas propostas, poderá crescer em média 4% na próxima década. Caso contrário, apenas 1,2%, em média.

#‎ForaTemer‬

Abraços, 
Daniel Samam

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