A IRRESPONSABILIDADE E CANALHICE DE COLUNISTAS DA GRANDE IMPRENSA

A grande imprensa brasileira, principalmente o jornal O Globo, está passando de todos os limites no que diz respeito a mexer e provocar certos setores que protagonizaram uma "página infeliz da nossa história" e, com isso, tentar reviver o passado, além de tentar impor o medo na parcela da sociedade civil organizada que denuncia e resiste à tentativa iminente de golpe de estado, que é importante que se diga, foi construído e posto em curso pelo conluio judiciário e midiático em nosso país.

Ontem (5), o irresponsável Ricardo Noblat publicou em seu Blog do Noblat - O Globo um texto cujo título é "A crise ganhou um novo componente. E ele veste farda e pilota tanques". Nesse asqueroso texto, Noblat diz que "os generais estão temerosos com a conjugação das crises política e econômica e com o que possa derivar disso. Cobram insistentemente aos seus interlocutores do meio civil para que encontrem uma saída”. 

Seguindo a mesma linha, outro lacaio do imperialismo, o magano Merval Pereira escreve em artigo publicado nesse domingo (6), cujo título é "Em busca da saída" que “militares de alta patente estão conversando com lideranças civis de diversos setores da sociedade, e agora consideram que está na hora de o mundo político encontrar saídas constitucionais para o impasse em que estamos metidos”. 

Essa é a resposta dada pela Globo à onda de solidariedade que se formou em relação ao presidente Lula, composta por juristas, movimento sindical, movimentos sociais, movimento estudantil, artistas, intelectuais e, sobretudo, pessoas comuns: usar dois de seus principais colunistas para disseminar a tese de que os militares estariam de prontidão para colocar "ordem na casa", assim como em 1964. 

Não podemos esquecer que a Globo ajudou a implantar uma ditadura civil-empresarial-militar no Brasil, e dela se beneficiou profundamente, construindo de mãos dadas com generais, grandes empresários de diversos setores, além de apoio da opinião pública imbecilizada e hipnotizada pelo anticomunismo, o maior monopólio de comunicação do mundo.

Como muito bem disse o historiador e professor do PPGHIS UFRJ, Carlos Fico, em seu perfil no Facebook: "Era só o que nos faltava: jornalistas conservadores vocalizando advertências de militares incógnitos."

Não passarão!!!

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