Precisamos falar à serio de Jair Bolsonaro, por Cristiano Lima

Uma frase que traz inquietações e questionamentos a todas e todos que acordamos todos os dias e nos deparamos comesse desgoverno repleto de ataques a liberdade, a educação e a democracia. Muitas vezes seus pronunciamentos nos levam à debochar de seu comportamento nitidamente vexaminoso e distante da imagem de representante de uma nação.

Sua equipe, muitas vezes aqui, por mim, denominada de “trupe” ou “destroyer”, “governo cupim" também não fogem a esta interpretação de vexame. Todavia, com patacoadas, vexames e descrédito uma coisa é  fato: Jair Bolsonaro, infelizmente,  é o Presidente do Brasil! Não queríamos, não nos representa, mas infelizmente este é o cenário, hoje.

Confesso aqui, que nunca imaginei a possibilidade de Bolsonaro alcançar a presidência, visto seu histórico vazio como parlamentar e seu comportamento preconceituoso repleto de declarações de cunho ofensivo às mulheres, pretos, homossexuais e à democracia. Sempre desconsiderei esta possibilidade. Para o segundo turno das eleições de 2018 me concentrei no CENTRÃO, até mesmo após o resultado do primeiro turno, imaginei que o PT, venceria com folga o candidato Jair Bolsonaro.

Fui além, mesmo após o resultado fatídico do segundo turno e aquele triste primeiro de janeiro com sua posse, ainda continuei a ignorar, passando tempos debochando (inevitável) desse desgoverno que ultrapassa a classificação de ridículo. Porém, como dito à alguns parágrafos, ele é o Presidente, está em Brasilia e vem destruindo o País. Sua pauta de governo é  assustadora, estamos, hoje, vivendo no Brasil o fascismo. É assustador, mas é a mais pura verdade.

Desconsiderar, ignorar ou continuar debochando de Jair Bolsonaro é dar passagem para o fascismo. Todo dia é um ataque a democracia, aos mais empobrecidos, sempre à reboque de uma declaração  bizarra seja dele ou de sua equipe.Parece até proposital para nos tirar o foco.

Hoje, o inimigo da democracia, da liberdade está empossado. A nós progressistas nos resta a união, a construção rápida de uma frente com objetivo singular, mas que atenda à pluralidade, ao povo. Não há mais tempo para desavenças internas ou partidárias, o fascismo, o desmonte do Estado avançam.

Bolsonaro precisa ser levado à sério.

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Cristiano Lima é Educador, graduando em Geografia pela UERJ/CEDERJ e Escritor.