Sobre a fala crítica de Mano Brown no ato da virada com Haddad e Manu no Rio


Mano Brown tirou parte do público do lindo e histórico ato de ontem (23) com Fernando Haddad e Manuela D'Ávila da zona de conforto com uma fala crítica sobre o distanciamento não só do PT, mas de todo conjunto da esquerda organizada das bases, do povão. É verdade e todas e todos sabemos disso.

Atos como o de ontem tem como principal objetivo de elevar a moral da militância, de renovar esperanças e reforçar a unidade dos que se somam à luta. No entanto, também servem para reconhecermos onde erramos, corrigirmos a rota e apontarmos perspectivas para o futuro.

Infelizmente, uma parcela ficou incomodada e respondeu com vaias. Triste, pois não é momento para reações estreitas. Vivemos a quadra mais dramática de nossa história como Nação e todo esforço deve estar empregado na ampliação e na construção de uma frente Democrática na política e, sobretudo, na sociedade civil. Tarefa essa que nos exige generosidade com quem sempre esteve conosco e com os novos que se dispõem a caminhar do nosso lado.

Vejam, Brown criticou a esquerda no palco, ao lado de Haddad, Manu, de Boulos, de parlamentares do PT, PSOL, PSB, PDT, PCdoB, do MST, MTST, de artistas, figuras públicas e junto de todas e todos do campo democrático-popular. Haddad acolheu a crítica e reconheceu o erro de forma fraterna e assertiva.

Camaradas, o Bolsonaro propaga eliminar seus opositores. O fascismo bate à nossa porta. Ontem à noite, Brown e Haddad evidenciaram de forma prática, para 70 mil pessoas em praça pública, o que é Democracia. Devíamos estar profundamente gratos por tal demonstração.

Venceremos!

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