Trump anuncia estratégia de segurança nacional que põe EUA em competição com China e Rússia


Do Opera Mundi - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda feira (18/12) sua estratégia de segurança nacional, em que a China e a Rússia são apontados como “competidores” que ameaçam o poder norte-americano, a segurança e a prosperidade do país.

O mandatário enfatizou seu compromisso com alternativas que girem em torno de seu slogan “EUA em primeiro lugar”. Segundo ele, as novas medidas visam reforçar o poder militar do país, abolindo o teto de gastos imposto pelo ex-presidente Barack Obama, confrontar jihadistas islâmicos, tornar as relações comerciais mais competitivas e fechar ainda mais suas fronteiras.

Segundo um documento divulgado pela Casa Branca antes do discurso presidencial, Moscou e Pequim “estão determinados a tornar as economias menos livres e justas, e a controlar informações e dados para reprimir suas sociedades e ampliar sua influência”.

O presidente norte-americano afirmou que os EUA irão defender sua soberania mesmo que arrisquem a existência de acordos com países que dominaram a política externa dos EUA desde a guerra fria.  

Durante as últimas semanas as críticas à Rússia vinham diminuindo por conta das recentes conversas entre Trump e Putin. No entanto, o mandatário destacou que a nova estratégia observa que “atores como a Rússia estão usando ferramentas de informação na tentativa de minar a legitimidade das democracias”. 

O mandatário ressaltou os esforços para isolar a Coreia do Norte. “Os aliados dos EUA estão fazendo um esforço sem precedentes para isolar a Coreia do Norte. Ainda assim, há muito mais trabalho a ser feito. Nossos aliados darão os passos necessários para atingir a desnuclearização e garantirão isso, fazendo com que esse regime não ameace o mundo”, afirmou.

Trump ressaltou também um maior controle sobre as fronteiras norte-americanas. “Estamos aqui para mostrar ondes estávamos, ondes estamos e para onde iremos. Para ver as oportunidades do futuro, devemos olhar os erros do passado”, afirmou Trump. Ainda segundo ele, “uma nação sem fronteiras não é uma nação”. 

Trump aproveitou para reverter uma declaração de setembro de 2016, onde Obama afirmou que as mudanças climáticas representam uma ameaça à segurança dos EUA.

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