Ditadura e corrupção, por Val Carvalho

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Nunca deveríamos esquecer que o mesmo regime militar que dizia combater a corrupção foi o mesmo que criou os símbolos nacionais da corrupção, como Maluf, ACM e Sarney, todos eles governadores nomeados pelos militares. Até mesmo o delegado Sérgio Fleury, que recebeu dos militares a medalha de “O Pacificador”, ele também desviava o dinheiro das doações dos grandes empresários para o esquema de repressão, além de estar envolvido com o tráfico de drogas.

As recentes denúncias do advogado Rodrigo Tacla Duran, ex-funcionário da Odebrecht, de que está havendo negociações escusas de penas e multas na Lava Jato, intermediadas por um amigo de Moro, foram devidamente abafadas pela grande mídia golpista. Mas vários indícios indicam que há algo de podre no reino da Lava Jato.

Faço esse paralelo para mostrar que um regime de força, e a Lava Jato é isso, acaba fazendo o mesmo que se propõe combater. Isso pode já estar acontecendo com o Estado de exceção vigente em Curitiba, que conta com a cobertura dos dois poderes supremos, o STF e a Rede Globo.

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