Pitacos sobre as supostas declarações de Quaquá na imprensa


A nota do "Informe O Dia", de Paulo Capelli, sobre uma suposta declaração do presidente Estadual do PT-RJ, Washington Quaquá, declarando um apoio antecipado a Eduardo Paes para governador e aliança com Picciani (PMDB-RJ) em troca - sempre - de palanque para Lula em 2018, tem repercutido negativamente dentro e fora do PT. 

Um dos motivos do revés petista no município e do Estado do Rio de Janeiro foi ter aberto mão, por vários pleitos seguidos, de disputar o 1º turno, que é onde o partido mostra a sua cara, sua estratégia, defende o seu programa e elege seus parlamentares (vereadores e deputados estaduais e federais). A candidatura de Lindbergh, em 2014, é um exemplo concreto, pois encontrou um PT fracionado e viciado na tática servilista. Nada contra discutirmos alianças táticas no 2º turno, caso o nosso candidato não esteja disputando. 

No entanto, um ponto que deveríamos debater profundamente no Congresso Estadual seria a tática eleitoral de sempre disputar com candidatos próprios nos primeiros turnos no estado e nos municípios. 

Nosso objetivo deve ser reconstruir o PT no estado e, principalmente, no município do Rio, onde vivemos momentos difíceis. Em suma, no ponto de vista eleitoral, devemos defender nossa estratégia no 1º turno e tática no 2º turno. 

Com isso, possivelmente superaríamos essa política submissa a que estamos fadados a tanto tempo. Essa posição do PT-RJ tem ajudado apenas nossos adversários. Para retomarmos o nosso papel na luta dos trabalhadores e trabalhadoras, do povo por democracia e socialismo, o PT precisa de uma tática consequente que possibilite avançar com a nossa estratégia democrático-popular.

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