Quem vigia os vigilantes?
Vivemos em um país inteira perigosamente imerso em um caos institucional originado pelo golpe de Estado que levou Michel Temer ao poder.
O Poder Judiciário disputa com o Poder Legislativo o comando do país, diante da fragilidade crescente do governo golpista e ilegítimo. Tal disputa não é sobre o fim da Lava-Jato, muito menos sobre o combate à corrupção.
A disputa é única e exclusiva por poder, o Poder Judiciário e o Ministério Público querem ter um poder absoluto sobre o Legislativo e o Executivo, passando a modificar leis e políticas públicas ao seu bel prazer.
Mas, vamos passar o poder que emana do povo (segundo afirma a Constituição de 1988) a um grupo de funcionários públicos não eleitos? As tais "10 medidas contra a corrupção" estão sendo exaltadas por pessoas que não conhecem o seu conteúdo.
Faço aqui um desafio: quem poderia citar ao menos 3 das "10 medidas contra a corrupção" e defendê-las, justificando-as, é claro?
Na prática, as "10 medidas" concedem superpoderes ao Ministério Público e ao Poder judiciário para o "combate à corrupção".
Por outro lado, ampliam a discricionariedade, ou seja, a não imposição de restrições de suas atuações.
O nome disso? Ditadura de toga.
Abraços,
Daniel Samam
O Poder Judiciário disputa com o Poder Legislativo o comando do país, diante da fragilidade crescente do governo golpista e ilegítimo. Tal disputa não é sobre o fim da Lava-Jato, muito menos sobre o combate à corrupção.
A disputa é única e exclusiva por poder, o Poder Judiciário e o Ministério Público querem ter um poder absoluto sobre o Legislativo e o Executivo, passando a modificar leis e políticas públicas ao seu bel prazer.
Mas, vamos passar o poder que emana do povo (segundo afirma a Constituição de 1988) a um grupo de funcionários públicos não eleitos? As tais "10 medidas contra a corrupção" estão sendo exaltadas por pessoas que não conhecem o seu conteúdo.
Faço aqui um desafio: quem poderia citar ao menos 3 das "10 medidas contra a corrupção" e defendê-las, justificando-as, é claro?
Na prática, as "10 medidas" concedem superpoderes ao Ministério Público e ao Poder judiciário para o "combate à corrupção".
Por outro lado, ampliam a discricionariedade, ou seja, a não imposição de restrições de suas atuações.
O nome disso? Ditadura de toga.
Abraços,
Daniel Samam
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