Morreu um bravo: Max Altman


Nesta segunda-feira (19) à noite, faleceu aos 79 anos um militante internacionalista de toda a vida: Max Altman. Pai do meu grande camarada Breno Altman, Um homem que dedicou sua existência à luta pelo socialismo, à revolução proletária e à solidariedade anti-imperialista. 

Aos onze anos, filho de um revolucionário polonês de origem judaica, integrou-se ao Partido Comunista, com o qual romperia em 1984, para se juntar ao Partido dos Trabalhadores (PT). 

Advogado, editor e jornalista, forjou sua biografia com destemor. De rara cultura e hábitos simples, teve um só lado desde muito jovem: o do movimento de libertação dos trabalhadores. 

Era um filho da revolução de outubro. Da resistência contra a ditadura à defesa dos governos petistas, sempre esteve nas primeiras fileiras de combate. 

Não hesitou jamais na oposição aberta ao sionismo, na solidariedade incondicional com a revolução cubana e no apoio incansável aos governos progressistas da América Latina, particularmente à revolução venezuelana.

Um camarada de seus camaradas.

Nunca esqueceremos os valores que sempre nos ensinou: a valentia, a lealdade, a coerência, a honestidade, a abnegação, o compromisso com o conhecimento e o trabalho, a dedicação ilimitada à luta dos povos. 

Seu velório será aberto às 15h dessa terça-feira, dia 20 de dezembro, e ocorrerá na Casa do Povo (rua Três Rios 252, Bom Retiro, São Paulo, perto da estação Tiradentes do metrô). Às 19h30, no mesmo local, haverá homenagem de seus amigos e camaradas, como corresponde à boa e velha tradição comunista. Às 21h30 seu corpo será trasladado para o Cemitério de Vila Alpina, onde será cremado.

Suas cinzas, conforme seu desejo expresso, serão jogadas sobre a mureta do Malecón, em Havana, capital da Cuba socialista.

Camarada Max Altman, presente! Presente! Presente! Hoje e sempre!

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