A ditadura de toga e concurseira passou de todos os limites


O ex-ministro nos governos Lula e Dilma Rousseff, Guido Mantega, foi preso hoje (22) no Hospital Israelita Albert Einsteint, onde acompanhava cirurgia de sua esposa que luta contra um câncer. Prender alguém no hospital, no momento em que acompanha o tratamento de câncer de um ente querido é covardia.

Há uma escalada repressiva dirigida por setores da Polícia Federal (PF), o Ministério Público (MP) e do poder judiciário brasileiro. Estes, em mais um capítulo na trama de cerco e aniquilamento do Partido dos Trabalhadores. Passaram de todos os limites em sua investida, quase uma cruzada, na demonização do Estado, a santificação do mercado e, sobretudo, o ataque brutal ao Estado Democrático de Direito. 

O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) apelidou a 34ª fase da Operação Lava Jato de "Operação Boca de Urna": mais um capítulo na trama de cerco e aniquilamento do PT, dessa vez na busca de um resultado eleitoral que golpeie as forças de esquerda.

Como bem disse o camarada Breno Altman, "a ilusão predominante na esquerda, de que a moderação dos governos petistas seria acompanhada pelas classes dominantes, está sendo destruída pelo porrete da ilegalidade e pela brutalidade tão própria de nossas oligarquias." 

A grande mídia corporativa e golpista segue linchando Mantega, sem dó, dizendo que ele é o maior responsável pela crise e esquece de dizer que ele foi o ministro da economia que ficou por mais tempo no cargo e foi o que fez com que o Brasil crescesse a impressionantes 7,5%. São uns canalhas.

O autoritarismo e a repressão, outrora na mão dos militares, agora se encontram com a tecnocracia do poder judiciário.

E o golpe segue a galope. 

Abraços, 
Daniel Samam

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