Aumenta a ofensiva contra o PT


O ministro Gilmar Mendes, o "gângster de toga", presidente do Tribunal Superior Eleitoral - TSE e ministro do Supremo Tribunal Federal, entrou com uma ação em que pede a cassação do registro do Partido dos Trabalhadores e a cassação da legenda.

O motivo seria a suposta utilização de recursos desviados da Petrobras nas campanhas eleitorais do partido. Se a tal ação avançar, o PT ficaria proibido de lançar candidatos em quaisquer eleições, que deve ser o sonho mais bonito de muitos(as).

O entrave para a ação do "gângster de toga" é que todos os grandes partidos do país já foram envolvidos na Lava Jato.

O Partido Progressista, por exemplo, foi quem indicou Paulo Roberto Costa, que tinha a missão de arrecadar para o partido.

O PMDB indicou vários diretores, incluindo nomes que foram presos, como Jorge Zelada e Nestor Cerveró, e seu principal nome, o interino Michel Temer, acaba de ser apontado como articulador de uma doação de R$10 milhões, em dinheiro vivo pela Odebrecht.

Temer, na condição de vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, promoveu um jantar com Marcelo Odebrecht, em que pediu ajuda extra para os candidatos do partido. Marcelo concordou e doou nada menos R$10 milhões, via caixa dois, em dinheiro vivo.

Deste montante, R$4 milhões foram entregues ao braço direito de Temer, o ministro golpista da casa civil Eliseu Padilha. O restante foi doado a outras candidaturas, como a de Paulo Skaf, presidente da Fiesp - aquela que fez a classe média de trouxa com a campanha de não pagar o pato -, que concorreu ao governo de São Paulo em 2014.

Numa das fases mais recentes da Lava Jato, o foco foi a arrecadação de R$10 milhões pelo PSDB, por meio do ex-presidente da legenda, Sergio Guerra, para abafar uma CPI da Petrobras.

Ou seja, se houver igualdade, equivalência, praticamente todos os partidos serão cassados no Brasil.

Abraços, 
Daniel Samam

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