Temer, o golpista, sanciona mais reajustes e corta serviços fundamentais para a educação
Servidores da Câmara dos Deputados passam a receber a partir de hoje (29), o reajuste salarial aprovado no início de junho pela própria Casa. A lei que reajusta a remuneração foi sancionada pelo interino, usurpador e golpista Michel Temer, e publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União.
De acordo com o texto, o reajuste, que alcançará 20,25% do salário de forma escalonada, em quatro anos, começa com 5,5%, calculado a partir de 1º de janeiro de 2016. Em janeiro do próximo ano, serão aplicados mais 5% sobre as remunerações vigentes em 31 de dezembro deste ano. A partir de 1º de janeiro de 2018, haverá novo aumento de 4,8% sobre as remunerações vigentes em dezembro de 2017. No ano seguinte, outros 4,5% sobre as remunerações do último mês de 2018.
O aumento do salário destes servidores estava em um pacote de projetos de lei que previam reajustes
para 16 categorias. Depois de negociações, líderes da Câmara fecharam um acordo que possibilitou, além do reajuste da Casa, o incremento de 20% dos salários de servidores do Senado, de diversas categorias do Executivo e reajuste de 20% para o magistério federal e carreiras ligadas à área de educação, como do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
O acerto também garantiu, no mesmo dia (1/06), a aprovação do aumento para servidores do Judiciário - 41% de forma escalonada, em oito parcelas - e dos subsídios pagos aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) - que passa de R$33.763,00 para R$ 39.293,38 - e do procurador-geral da República (PGR) - de R$ 33.763,00 para R$ 36.813,88 em junho deste ano 2016 e R$ 39.293,38 em janeiro de 2017.
Enquanto isso
O golpista Temer deve cortar até setembro, a internet de até 740 unidades (!!!) de universidades do interior do país. A verba destinada à Rede Nacional de Pesquisas caiu de R$258 milhões em 2015 para R$126 milhões em 2016, o que representa um corte de 51%.
É muito grave interromper a internet nas universidades do país. Trata-se de uma ferramenta fundamental tanto para a pesquisa quanto para a docência. Tal corte compromete a oferta dos cursos à distância das universidades atingidas e a Universidade Aberta Do Brasil - UAB, programa prioritário para a formação da rede de professores da educação básica.
#ForaTemer
Abraços,
Daniel Samam
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