É Lula aqui, lá, acolá e nas urnas, por Maria Luiza Franco Busse
Agora não é mais só trompete. Tem até trombone. Assim o povo da democracia não pára de tomar as ruas. No fim de semana de um final de agosto foram 11 "Lulaços" em diversas cidades de sete estados do país: Paraná, Minas, São Paulo, Santa Catarina, Ceará, Espírito Santo e Rio de Janeiro.
Estamos nas ruas do jeito que sabemos ser: alegres, potentes, amorosos, solidários, gentis e justos. Monte de gente conhecida ou não, se encontrando de modo espontâneo ou combinado em locais públicos para manifestar o desejo de escolher o presidente do Brasil no #LulaLivre.
A justiça popular venceu o medo e partiu para garantir o direito de eleger o presidente que se quer para o Brasil voltar a ser de todos os brasileiros, com casa, comida, roupa lava e uma cama desfeita porque ninguém é de ferro e bom mesmo é ser feliz.
Felicidade é o sentido da grande política. E não é relativa. Ninguém é feliz com ferida no pé e dedo no olho. Certamente, diriam, é para o médico que fatura por não proporcionar a cura e para o torturador que se orgulha do cumprimento do dever. Mas o nome disso é perversão, não é felicidade.
Os "Lulaços" que reúnem centenas e seguem pelo Brasil afora são a resposta coletiva à perversão que há dois anos golpeou o país e achou que tinha dado por encerrado o serviço encarcerando Lula a partir de um processo sem provas para ele não poder ser candidato à presidência da República. Processo imoral que um ministro da mais alta corte comete a imprudência de chamar de “refundação do país”, violação da democracia, vergonha até internacional condenada pelas Nações Unidas.
Mas o importante é que estamos nas ruas com trompete, trombone, com tudo, para o Brasil ser feliz e eleger LULA de novo no dia 07 de outubro deste ano de 2018.
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Maria Luiza Franco Busse é Jornalista e Semióloga. Graduada em História pela Universidade Gama Filho, mestre em semiologia pela Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com pesquisa sobre texto jornalístico e cultura de massa, doutora em semiologia pela Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com tese sobre a China, e pós-doutoranda em Comunicação e Cultura pelo programa de pós-graduação da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
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