A Lava Jato destruiu o Rio de Janeiro, por Jonas Vaquer

Publicado no Conversa Afiada.

Rio de Janeiro e Campos com maior desemprego do país. O que as duas cidades tem em comum? A Petrobras. As duas cidades mais diretamente atingidas pela Lava Jato foram a capital fluminense e Campos, que junto a Macaé formam o maior Polo de exploração do petróleo no Brasil. Outro fato que não é coincidência, é fato do estado do Rio de Janeiro ter sido o estado mais atingido pelo rolo compressor chamado Sérgio Moro e Bretas.

A Lava Jato, literalmente, arrebentou com o estado do Rio de Janeiro.

Notem, todas as grandes empresas do Rio de Janeiro, incluindo empreiteiras, estatais e elétricas, quase todas ficam no estado fluminense. As maiores atingidas pela estupidez moralista que assolou o país ficam no estado, o que nos remete à pergunta fundamental. Será que destruir o Rio foi intencional?

Das indústrias mais atingidas pela Lava Jato, quase todas, ou as maiores têm suas maiores operações no estado, Petrobras, Eletrobras, Furnas, empreiteiras como OAS, Odebrecht, o polo petroquímico, a indústria naval (Brasfels), a eletronuclear (Angra 1, 2 e 3), as pesquisas científicas na UFRJ ligadas à CENPES, a INB (Indústria Nuclear do Brasil, em Resende), a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda) e diversas outras empresas satélites da Petrobras, que foram ou serão privatizadas.

A lista é muito extensa e a destruição do Rio é inevitável e parte de uma vingança de uma elite que objetivou destruir a cidade carioca, palco dos principais eventos mundiais no período Lula e Dilma.

O símbolo da pujança brasileira dos anos de ouro do país, foram objeto da destruição como modo de enterrar a autonomia e a soberania nacional. Lula e o Rio sofreram do mesmo processo destrutivo que a oligarquia implementou contra Getúlio Vargas.

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